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Blanquetas para impressão gráfica – como elas surgiram?

A Böttcher é o maior convertedor de blanquetas do mundo. Por isso possui uma divisão específica para elas dentro de algumas fábricas, como a de Jundiaí, com alto controle de qualidade e nível de produção que atende todas as normas internacionais, seguindo a matriz da Alemanha.

As blanquetas são produtos usados como intermediários nos processos de impressão, quando a tinta é transferida para um cilindro de borracha. É como uma manta, constituída de uma base de tecido (tela) com a camada superficial de borracha. Ela tem como função ajudar a manter o papel seco e melhorar a sobrevida da matriz.

Funciona assim: além de transferir a imagem da forma para o suporte, a blanqueta ajuda a regular a quantidade correta de tinta, compensar quaisquer irregularidades que possam haver no “suporte-cilindro” e absorver possíveis impactos. Isso evita que haja danos ao cilindro e ainda mantém a umectação da forma.

Elas são colocadas nas devidas barras ou frisas, no caso do segmento de jornal, e são feitas com base de lona têxtil, com superfície emborrachada. Diferente do caso da chapa de envernizamento, em que a base é de poliéster e a superfície emborrachada.

Como o surgimento das blanquetas influenciaram a qualidade de impressão:

As blanquetas convencionais para impressão offset foram usadas, pela primeira vez, há 110 anos, para a impressão metalgráfica. Mas a primeira patente para o método de impressão indireta surgiu em 1875. Mas somente no início do século passado, por volta de 1909, que Ira Washington Rubbel desenvolveu um processo envolvendo o cilindro da máquina de impressão com um determinado tipo de borracha.

Antes disso, eram utilizados certos tipos de couros para a transferência da imagem da forma para o suporte, mas claro que a qualidade de reprodução era bastante baixa. Assim como a falta de estrutura técnica para uma alta produção.

Na época, era usada borracha natural, que recebia a imagem da forma e a transferia para o suporte, melhorando a qualidade de impressão. Esse processo, apesar de ter passado por melhorias quanto a borracha usada e o processo, continua sendo utilizado até os dias de hoje.

A produção de blanquetas em larga escala começou somente em 1915, nos Estados Unidos, pela Vulcan, para uso nas impressões em papel. A primeira blanqueta compressiva foi desenvolvida, portanto, pela Vulcan (Reeves, nos dias de hoje) em meados dos anos 60, chamada de Vulcan 714.

O desenvolvimento da compressibilidade de blanquetas para impressão pode ser considerada a maior revolução na tecnologia de blanquetas para impressão. E é,  certamente, um dos principais fatores para alavancagem do desenvolvimento do processo de impressão offset, como um todo.

Na Böttcher o processo, hoje, é muito bem estruturado e há um procedimento de avaliação da produção e controle de qualidade rígidos, incluindo o chamado teste destrutível, com pressão da prensa e forma de preparação da cola (se está uniforme). Se for preciso, as peças podem ainda ir para recall.

A Böttcher avalia, tanto na produção de blanquetas quanto de rolos, se o processo de colocação da barra foi feita de maneira correta. A resistência mínima deve ser de 5 vezes mais do que a necessidade do cliente para uso em seu segmento.

Isso garante a alta qualidade Böttcher no Brasil e no mercado internacional.

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